domingo, 10 de fevereiro de 2008

AUGI DO PINHAL DO GENERAL - TRATADA (OU NÃO) JORNALISTICAMENTE

Em Novembro de 2007, o jornal “Fórum da Quinta do Conde” Cidadania com informação, Cultura e Opinião. Publicou um texto com o seguinte titulo:
“A evolução das AUGI na Quinta do Conde”.
Querendo fazer querer na opinião publica que o processo de reconversão dos avos do pinhal do General está a decorrer com legalidade.

Quase no fim da notícia, há um parágrafo onde me considero um dos visados, não posso nem devo ficar indiferente. Passo a citar:
“Na verdade a AUGI do Pinhal do General não constitui propriamente um exemplo, mas também não está tão mal como dois ou três franco-atiradores a pintam”.
O texto é assinado por - A.R.V.

Em 12 de Dezembro de 2007, enviei para o director do jornal “Fórum da Quinta do Conde”. Sr. Victor Antunes a carta que se segue:

Quinta do Conde, 12 de Dezembro de 2007

Exmº. Srº Director do jornal “Fórum da Quinta do Conde”:
Como leitor acido-o deste jornal. Venho por este meio, pedir-lhe que se digne ter a humildade e a amabilidade de publicar esta minha carta na próxima edição de Dezembro de 2007; em resposta à publicação do passado mês de Novembro, com o referido titulo: “A evolução das AUGI na Quinta do Conde”.
Em Agosto passado, o Sr. Director, a meu pedido pessoalmente teve a humildade de publicar um extenso texto, dando resposta a noticias que tinha publicado no mês anterior, ou seja em Julho, onde explico pormenorizadamente. Vem este jornal novamente publicar em Novembro o que publicou em Julho deste ano. Devo esclarecer novamente com fundamentos muito válidos e precisos.
O reafirmar, que foi no Pinhal do General, Quinta do Conde, Sesimbra, que nasceu a formação da Lei das AUGI. Essas constantes afirmações não são válidas, nem podem valer como justificação de que no Pinhal do General, Quinta do Conde, Sesimbra, se está a cumprir o que consta na Lei 91/95 de 2 de Setembro e suas duas alterações introduzidas
.Para que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, justifique que o Pinhal do General foi devidamente delimitado e é Área Urbana de Génese Ilegal (AUGI), tem que constar nos arquivos da Câmara Municipal, o imprescindível documento, que é a declaração de delimitação da AUGI onde tem que estar mencionado a identificação do prédio ou prédios contíguos na área do município
“os prédios têm que estar registados na conservatória do município”, para que todos (pessoas singulares ou colectivas) tenham o direito de a ele aceder, sem necessidade de justificar o pedido. Sem este documento não é possível haver Assembleia Geral, não podendo ser eleita qualquer comissão.
A pessoa que assina o texto com as iniciais A.R.V, das duas uma. Ou não sabe a Lei actual e defende a pessoa que sempre esteve no Pinhal do General com o consentimento da Câmara degradando assim o Pinhal do General e nomeadamente o município injustamente, ou então sabe a Lei e ignora tudo o que se está a passar mandando serradura para os olhos para não verem o que está à vista.
Eu ponho o assunto desta forma ao Sr. Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra:
Supúnhamos que pelos mais variadíssimos motivos o Sr. que se apoderou do Pinhal do General com o consentimento da respectiva Câmara por exemplo desaparecia? Como é que se dava continuidade ao processo, que no entender da Câmara diz e afirma ser eficaz? Pergunta que fica no ar.
À pessoa que assina o texto com as iniciais A.R.V, e a qual diz que a AUGI do Pinhal do General não está tão mal como dois ou três franco-atiradores a pintam, devo dizer-lhe: Esses dois ou três franco-atiradores, que pintaram e muito bem o alvo, todos eles e muitos mais, com as belíssimas armas que têm, acertam sempre no alvo e com tantos tiros, mais dia, menos dia o alvo vai desaparecer.

Arlindo Funina


Mas esta não foi publicada. E por esta razão, em 27 de Dezembro de 2007 enviei a carta que se segue em registo postal:



Enviada através de registo postal.

Quinta do Conde, 27 de Dezembro de 2007

Exmº Sr. Director do jornal “Fórum da Quinta do Conde”. Cidadania com informação, cultura e opinião. Victor Antunes.

No dia 12 de Dezembro de 2007, enviei por via electrónica (E-mail), uma pequena carta dirigida ao Sr. Director, pedindo-lhe que fosse publicada na próxima edição (ou seja em Dezembro de 2007).
No meu pleno direito do uso de resposta, considero-me um dos visados na notícia com o título “A evolução das AUGI na Quinta do Conde”, publicada na edição de Novembro.
Considerando que a edição de Dezembro saiu muito antes do habitual, talvez devido à quadra natalícia e à data que enviei não pudesse ir a tempo ou por falta de espaço não foi publicada. Espero que o seja na próxima edição ou seja em Janeiro de 2008, reforçando o pedido através de carta registada mediante registo postal.

Arlindo Funina


O Sr. director: Victor Antunes, que desempenha um alto cargo na Câmara Municipal de Sesimbra, na área do urbanismo não publicou a resposta do leitor visado a uma noticia do seu jornal assinada por – A.R.V.
Onde é que está a Cidadania com Informação, Cultura e Opinião conforme o seu jornal se intitula e apregoa?
O assinante do texto de Novembro com as iniciais A.R.V – quem é?...
Antunes Ribeiro Victor (A.R.V), sendo tratado vulgarmente por Victor Antunes.
Mais palavras para quê.

11 comentários:

Anónimo disse...

É uma pessoa com esta qualidade e isenção que está como director do jornal que se diz, Cidadania com informação, Cultura e Opinião?
Os quintacondenses não são estúpidos.
Ele coitado tem desculpa, tem que defender o tacho ....

Anónimo disse...

A pseudo-assinatura de ARV corresponde à autoria do Victor Antunes quando não quer dar a cara, aliás esta situação não é nova, asim como o jornal "fórum" não pode ser editado porque ao abrigo da lei de imprensa, possui um director que ocupa um cargo público, por isso condenável pela lei.
Carlos Vairinhos

Anónimo disse...

Tem razão o comentário anterior. Força Sr. Arlido Funina

Anónimo disse...

Força, Arlindo!
O Condense nunca fará nada pois está nas mãos da câmara.
Toda a informação não passará sem a revisão da mesma, penso eu.
Experimente o jornal Noticias da Zona que, segundo sei, não se deixou comprar.
Na minha opinião é o único jornal da Quinta onde se pode dizer o que tem de ser dito! ;)

Anónimo disse...

Não tenha dúvidas que o jornal Notícias da Zona é o órgão de informação da Peninsula de Setúbal que é independente e não se deixa comprar, por isso a Câmara castiga este órgão de informação não lhe dando as «publicações e editais» que uma receita que faz muita falta à imprensa regional.
Sr. Arlindo Funina, sou amiga pessoal do Jornalista Maneta Alhinho e se tiver algo para publicar não exite. Ele não tem medo das instituições, porque nunca teve partido nem vai em jogos de bastidores. Pilar Figueiredo - Conde 1

Anónimo disse...

Já viram o trio? Pólvora, Serpa e Vitor Antunes.
O Serpa é que manda nos outros dois.
A PJ que investigue as negociatas entre os três. Já agora, investiguem também os bens, destes senhores e restantes membros da comissão. Os que lá estão e que sairam .....
Ainda bem que não vivo na Quinta do Conde!

Anónimo disse...

O Victor Antunes investe os sinais exteriores de riqueza no Concelho de Santarém. Saiba-se lá porquê?
Local de Nascimento deste senhor qual é? Alguém me sabe responder?

Anónimo disse...

O Serpa sabe muito e é vê-lo entrar na Câmara de Sesimbra (Gab. da Quinta do Conde)onde é venerado por todos. Dá a sensação de que é funcionário camarário pela forma como é tratado. Ou há valores a correr naquele corredor? Tem razão o comentador que usou a expressão, «olha que trio»?

Anónimo disse...

A Augi do Pinhal do General.

Porque dizemos a verdade,
Tremem de medo os tiranos,
Por ser descoberto este enredo enorme,
Que já dura à doze anos.

Anónimo disse...

Sr. Funina não se deixe abater por alguns comentários porque o senhor sabe de onde partem. Continue a sua luta de descontentamento legal. Os cães vão mordendo mas a caravana passa. Acredite. Eu acredito em si. VA e FS são nulidades e aproveitadores baratos sem crédito na Vila.
José Ventura

Anónimo disse...

Aprecio a sua luta Arlindo Funina, pela verdade, sobretudo pela honestidade e frontalidade que entra em contraste com a hipocrisia de Augusto, Fernando, Victor, etc...
Entristece-me o subjectivismo de cada um, porque toda esta realidade se deve em parte à passividade da justiça.
Muitos portugueses preferem rir para não chorar.